Em Dia de Camões, a sua poesia.
Quem pode livre ser, gentil Senhora,
Vendo-vos com juízo sossegado,
Se o Menino que de olhos é privado
Nas meninas de vossos olhos mora?
Ali manda, ali reina, ali namora,
Ali vive das gentes venerado;
Que o vivo lume e o rosto delicado
Imagens são nas quais o Amor se adora.
Quem vê que em branca neve nascem rosas
Que fios crespos de ouro vão cercando,
Se por entre esta luz a vista passa,
Raios de ouro verá, que as duvidosas
Almas estão no peito trespassando
Assim como um cristal o Sol trespassa.
Luís de Camões
terça-feira, 10 de junho de 2008
segunda-feira, 14 de abril de 2008
Camilo Castelo Branco II (um pouco de história de vida)
Camilo teve uma vida atribulada, passional e impulsiva, tipicamente romântica, que serviu muitas vezes de inspiração para as suas novelas.
Quando tinha um ano de idade, ficou órfão de mãe e, aos dez anos, de pai, o que lhe criou um carácter de eterno insatisfeito com a vida. Estando órfão, foi recebido por uma tia de Vila Real e depois por uma irmã mais velha.
Na adolescência leu os clássicos portugueses e latinos, literatura eclesiástica e teve contacto com a vida ao ar livre transmontana.
Com apenas dezasseis anos casa-se com Joaquina Pereira que cedo abandona.
O seu carácter instável e irrequieto leva-o a amores tumultuosos com outras mulheres até se apaixonar por Ana Plácido.
Na sua formação, Camilo tenta o curso de medicina no Porto, mas não o conclui, porque escolheu depois o curso de Direito. A partir de 1848, faz uma vida de boémia cheia de paixões, repartindo o seu tempo entre os cafés e os salões burgueses, dedicando-se entretanto ao jornalismo.
(continua)
Quando tinha um ano de idade, ficou órfão de mãe e, aos dez anos, de pai, o que lhe criou um carácter de eterno insatisfeito com a vida. Estando órfão, foi recebido por uma tia de Vila Real e depois por uma irmã mais velha.
Na adolescência leu os clássicos portugueses e latinos, literatura eclesiástica e teve contacto com a vida ao ar livre transmontana.
Com apenas dezasseis anos casa-se com Joaquina Pereira que cedo abandona.
O seu carácter instável e irrequieto leva-o a amores tumultuosos com outras mulheres até se apaixonar por Ana Plácido.
Na sua formação, Camilo tenta o curso de medicina no Porto, mas não o conclui, porque escolheu depois o curso de Direito. A partir de 1848, faz uma vida de boémia cheia de paixões, repartindo o seu tempo entre os cafés e os salões burgueses, dedicando-se entretanto ao jornalismo.
(continua)
segunda-feira, 7 de abril de 2008
Camilo Castelo Branco I (introdução)
Uma das figuras de maior importância no nosso concelho foi, sem dúvida, o famoso escritor português Camilo de Castelo Branco, sendo a sua fama conhecida não só no nosso concelho, como também no nosso País e no mundo inteiro. Por isso, a nossa professora levou-nos até à casa de Camilo para nós vermos e termos uma ideia de como era a sua vida.
Sobre esta figura, sabemos que o seu nome completo era Camilo Ferreira Botelho Castelo Branco e nasceu em Lisboa, no dia 16 de Março de 1825 e morreu em S. Miguel de Seide (ele sempre escrevia assim, se bem que outros dizem que é "Ceide") no dia 1 de Junho de 1890.
Sobre esta figura, sabemos que o seu nome completo era Camilo Ferreira Botelho Castelo Branco e nasceu em Lisboa, no dia 16 de Março de 1825 e morreu em S. Miguel de Seide (ele sempre escrevia assim, se bem que outros dizem que é "Ceide") no dia 1 de Junho de 1890.
(continua)
Famalicão
Eu moro na cidade de Famalicão, onde nasci.
Na minha cidade, e no seu concelho, há monumentos históricos interessantes e nela viveram pessoas muito importantes para o nosso país, como Camilo Castelo Branco, Nuno Simões, Bernadinho Machado e outros.
Na minha cidade, e no seu concelho, há monumentos históricos interessantes e nela viveram pessoas muito importantes para o nosso país, como Camilo Castelo Branco, Nuno Simões, Bernadinho Machado e outros.
terça-feira, 18 de março de 2008
Votos de Santa Páscoa a todos os que visitam este blogue.
Mas também, e muito especialmente, aos alunos que nele participam e à professora Maria José.
Parabéns por terdes acolhido tão gentilmente a ideia que vos propus.
Este é um projecto colectivo, mas que advém de dedicação individual.
Há muita gente, na turma, capaz de participar com interesse e qualidade.
A vossa criatividade e a qualidade dos vossos escritos deve ser mobilizada para alegrar este espaço e animar quem vos lê.
Mas também, e muito especialmente, aos alunos que nele participam e à professora Maria José.
Parabéns por terdes acolhido tão gentilmente a ideia que vos propus.
Este é um projecto colectivo, mas que advém de dedicação individual.
Há muita gente, na turma, capaz de participar com interesse e qualidade.
A vossa criatividade e a qualidade dos vossos escritos deve ser mobilizada para alegrar este espaço e animar quem vos lê.
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008
História do Nico, do Bolas e da sua mãe Kika
O Nico e o bolas são irmãos. O Bolas é mais velho que o Nico. Os dois irmãos nasceram numa quinta onde a mãe era uma cadela de guarda. Esta cadela chamava-se Kika e era filha duma cadela São Bernardo e de um cão Serra da Estrela. Em Dezembro, a Kika teve pela primeira vez o Bolas e mais três cachorrinhos, para espanto dos seus donos.
Os donos da Kika eram uma tia e seis crianças que ficaram muito admirados, porque a cadela já tinha seis anos e nunca tinha tido bebés. Este acontecimento foi razão de muita alegria na quinta; todos queriam pegar nos cachorrinhos bebés, principalmente as crianças. A Kika pulava de alegria e deixava andar toda a gente com seus filhos ao colo.
Passado muito tempo, quando a Kika tinha dez anos, teve o Nico, num dia muito frio de Fevereiro. O Nico era filho único daquela ninhada e nasceu tão pequenino que a dona teve medo que ele morresse com frio. Por isso, a mãe e o filho passaram a viver na cozinha da quinta. Passado algum tempo, quando o Nico tinha um ano, a Kika morreu e o Nico e o Bolas ficaram órfãos.
Todas as pessoas da família da quinta ficaram tristes, principalmente os donos da Kika.
O jardineiro da quinta escolheu o castanheiro mais bonito para ali deixar descansar para sempre a velha cadela Kika.
Gabriela Azevedo
18/02/2008
Os donos da Kika eram uma tia e seis crianças que ficaram muito admirados, porque a cadela já tinha seis anos e nunca tinha tido bebés. Este acontecimento foi razão de muita alegria na quinta; todos queriam pegar nos cachorrinhos bebés, principalmente as crianças. A Kika pulava de alegria e deixava andar toda a gente com seus filhos ao colo.
Passado muito tempo, quando a Kika tinha dez anos, teve o Nico, num dia muito frio de Fevereiro. O Nico era filho único daquela ninhada e nasceu tão pequenino que a dona teve medo que ele morresse com frio. Por isso, a mãe e o filho passaram a viver na cozinha da quinta. Passado algum tempo, quando o Nico tinha um ano, a Kika morreu e o Nico e o Bolas ficaram órfãos.
Todas as pessoas da família da quinta ficaram tristes, principalmente os donos da Kika.
O jardineiro da quinta escolheu o castanheiro mais bonito para ali deixar descansar para sempre a velha cadela Kika.
Gabriela Azevedo
18/02/2008
Vida de cadela abandonada
Era uma vez uma cadelinha. A coitadinha era abandonada, e uma vez foi para um portão duma escola pública, onde andavam duas raparigas que se chamavam Antonieta e Luísa. Eram irmãs. Ao sair da escola as raparigas viram a cadelinha, pegaram nela e levaram-na para casa para mostrar à mãe que se chamava Antonieta.
As duas raparigas tinham uma irmã chamada Inês. Quando chegaram a casa, as raparigas mostraram a cadelinha à mãe e pediram-lhe para ficarem com ela. A mãe até ficou com pena da cadelinha, e pensou que se uma cadelinha pequenina como aquela fica-se sozinha na rua, ainda podia ser atropelada pois deu para perceber que era maltratada pelas pessoas que passavam por ela.
Então a mãe das três irmãs disse às filhas que podiam ficar com a cadelinha e chamaram-lhe Chica.
Foi dado este nome à cadelinha porque a mãe das três irmãs, quando era pequena, teve uma cadelinha que também tinha sido abandonada e maltratada antes de ser adoptada pela avó das jovens e essa cadelinha também se chamava Chica.
Então, no dia seguinte, a mãe das meninas levou a cadelinha ao veterinário para ver quais eram as doenças da cadelinha. Nesse dia o veterinário tratou da cadelinha e disse:
- É uma cadelinha saudável, duma raça portuguesa e muito utilizada pelos caçadores.
Então a cadelinha passou a fazer parte daquela família e ficou muito mas mesmo muito feliz.
Gabriela Azevedo
18/02/2008
As duas raparigas tinham uma irmã chamada Inês. Quando chegaram a casa, as raparigas mostraram a cadelinha à mãe e pediram-lhe para ficarem com ela. A mãe até ficou com pena da cadelinha, e pensou que se uma cadelinha pequenina como aquela fica-se sozinha na rua, ainda podia ser atropelada pois deu para perceber que era maltratada pelas pessoas que passavam por ela.
Então a mãe das três irmãs disse às filhas que podiam ficar com a cadelinha e chamaram-lhe Chica.
Foi dado este nome à cadelinha porque a mãe das três irmãs, quando era pequena, teve uma cadelinha que também tinha sido abandonada e maltratada antes de ser adoptada pela avó das jovens e essa cadelinha também se chamava Chica.
Então, no dia seguinte, a mãe das meninas levou a cadelinha ao veterinário para ver quais eram as doenças da cadelinha. Nesse dia o veterinário tratou da cadelinha e disse:
- É uma cadelinha saudável, duma raça portuguesa e muito utilizada pelos caçadores.
Então a cadelinha passou a fazer parte daquela família e ficou muito mas mesmo muito feliz.
Gabriela Azevedo
18/02/2008
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