Camilo teve uma vida atribulada, passional e impulsiva, tipicamente romântica, que serviu muitas vezes de inspiração para as suas novelas.
Quando tinha um ano de idade, ficou órfão de mãe e, aos dez anos, de pai, o que lhe criou um carácter de eterno insatisfeito com a vida. Estando órfão, foi recebido por uma tia de Vila Real e depois por uma irmã mais velha.
Na adolescência leu os clássicos portugueses e latinos, literatura eclesiástica e teve contacto com a vida ao ar livre transmontana.
Com apenas dezasseis anos casa-se com Joaquina Pereira que cedo abandona.
O seu carácter instável e irrequieto leva-o a amores tumultuosos com outras mulheres até se apaixonar por Ana Plácido.
Na sua formação, Camilo tenta o curso de medicina no Porto, mas não o conclui, porque escolheu depois o curso de Direito. A partir de 1848, faz uma vida de boémia cheia de paixões, repartindo o seu tempo entre os cafés e os salões burgueses, dedicando-se entretanto ao jornalismo.
(continua)
segunda-feira, 14 de abril de 2008
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